Eu já fui muitas de mim nesse curto espaço de tempo embora no passado eu pudesse discernir melhor minhas fronteiras e meus amores, coisa que tem se tornado uma tarefa árdua e cansativa nos dias de hoje. Quando indagada, não sei definir os meus temores e os meus prazeres, me parece que tudo se funde para formar o que eu sou, sem bordas ou divisórias.
Sinto-me com toda essa energia criativa transbordando e não sou capaz de expressá-la ou contê-la. Resta afogar-me em literatura, música e cinema, me identificando com fragmentos artísticos que penso que poderiam ter sido escritos por mim.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Cortázar e a Bofetada Metafísica.
O Jogo da Amarelinha (Rayuela), de Julio Cortázar, serviu apenas para que eu me desse conta de como sou ordinária intelectualmente, imatura e despreparada para transcedentalismos.
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